A Amsterdã do final dos anos 80 não era exatamente um lugar conhecido por seu apelo turístico. Vivendo os últimos anos da Guerra Fria e tomada por uma fama persecutória de permissividade, a cidade sofria com problemas parecidos com os que Nova York sofrera dez anos antes: prostituição, drogas e crime andavam pelas ruas – muitas vezes à luz do dia – misturadas ao potencial sócio-político daquela região. Hoje, com ruas devidamente “higienizadas”, Amsterdã continua sendo um símbolo de progressividade.